segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Entrevista da Ashley Greene na Savvy Magazine


Ao conversar com Ashley Greene, é meio difícil não falar sobre um assunto em particular – os poderes dos vampiros. Escolha da Ashley? “Seria legal ser invisível. Você poderia estar em vários lugares e ver como as pessoas são. Entender as pessoas e seus motivos é algo muito importante.” Falou como uma verdadeira atriz. Apesar de todo o sucesso da Saga Crepúsculo, Ashley Greene não seria nada se não tivesse um compromisso com sua profissão. Ela saiu de Jacksonville aos 17 anos e se mudou para Hollywood, e sua ascensão à fama não foi algo rápido. “Eu ainda estava trabalhando em um restaurante quando consegui o papel em Crepúsculo. Foi uma grande mudança – algo realmente incrível.” Mas apesar de dizer que deve esse seu sucesso aos filmes da saga, Ashley tem trabalhado duro ao invés de ficar esperando pelo lançamento de Eclipse. Ela estrela o filme independente Skateland, que teve sua estreia em 25 de janeiro no Festival de Filmes Sundance – um dos 16 filmes selecionados para a competição. A história se passa nos anos 80, Ashley interpreta Michelle Burkham, a melhor amiga do gerente de uma pista de patinação (Shiloh Fernandes). “Esse foi um projeto com o qual me identifiquei e trabalhei duro por ele,” ela diz. “Quando eu fiquei sabendo que o filme estaria no Sundance, fiquei muito animada. Um ator tem aquela sensação de legitimidade ao receber uma notícia dessas.” Se não fosse o bastante, Ashley também está participando de um novo suspense da Warner Bros, The Apparition, que está sendo produzido por Joel Silver (Matrix). “É um grande passo,” ela reflete. “Ter um papel de destaque em algo assim é muito legal.” O filme já começou a ser gravado em Berlim.Quando não está gravando, algo raro hoje em dia, Ashley participa de ações de caridade. Ela é a porta-voz do DonateMyDress.org, uma organização que doa roupas usadas para aquelas pessoas que não tem recursos para comprar roupas novas. Ela também participou do PSA for The One Campaign, co-fundado por Bono do U2, organização que combate o HIV/AIDS e a pobreza em países do terceiro mundo. “Se tudo der certo, eu iria à África neste ano para saber como a organização funciona por lá.” Não há dúvidas de que Ashley se espelha em Audrey Hepburn, uma lendária atriz e embaixadora de UNICEF. “Ela foi uma grande humanitária. Fez ótimas coisas com sua fama, e é isso que estou tentando fazer. Quero dizer, atuar é algo incrível e eu amo isso. Mas é apenas parte do que podemos fazer.”É claro que, apesar de sua fama repentina, a jovem atriz sabe o que é realmente importante, a misteriosa verdade – uma atriz em ascensão fica mais famosa quando cresce.Estilo“Clássico e chique. Gosto de usar coisas simples e ter acessórios que contrastam, sem deixar com que fique algo confuso.”Atores que admira“Seria incrível trabalhar com a Kate Winslet. Ela é uma atriz maravilhosa. A Merly Streep também, apesar disso ser um pouco intimidador! E o Johnny Depp, ele é um artista de verdade.”Crepúsculo“Todos estão sempre brincando e o clima no set é leve e engraçado. O Jackson (Rathbone) está sempre com seu violão e anima o pessoal… isso me lembra o Havaí.”Simples Prazeres“Sou apaixonada pelo sorvete de baunilha do McDonalds! Também adoro Cheez-Its, infelizmente.”Eterna Otimista“Tento ser pra cima e otimista como a Alice. É claro, o negócio com ela é um pouco mais diferente…”

Robert Pattinson na Details Magazine – Entrevista


Robert Pattinson sobre a vida após CrepúsculoA estrela lamenta a passagem da pornografia dos anos 80, revela sua fascinação por doenças tropicais, e sonha em ser apalpado por uma elefanta – de novo.CAFÉEstá um frio avassalador em novembro de 2008 quando estou no Bowery Hotel, Nova York. Há um jovem sentado no jardim, envolto por cerca de nove blusas pretas e usando um gorro de lã, fumando cigarro, tomando um cappuccino e furiosamente fazendo anotações em um roteiro no meio desse frio de Nova York. Eu li sobre garotas que estavam na frente do hotel, mas no momento Robert Pattinson está com suas mãos em volta de um copo de café.Olá, meu nome é Jenny. Acho que estou aqui para você me avaliar.“Ok. Sou o Rob. Um… você quer batatas fritas? Com molho de carne?Foi Allen Coulter, diretor de Bastidores da Fama e a força criativa atrás da série The Sopranos, que me enviou. Ele estava pensando em participar desse filme – não estava nada certo ainda, mas eu deveria “conhecer o Rob”.Rob. Quando ele veio aos Estados Unidos, ele dormiu no sofá de seu agente e conseguiu um pequeno papel em um filme chamado Harry Potter e Alguma Coisa de Alguma Coisa, que faturou $900 milhões de dólares no mundo inteiro. E então participou de outro filme chamado Crepúsculo, que faturou $385 milhões de bilheteria e quase outros $200 milhões de vendas dos DVDs nos EUA. Grande faturamento de bilheteria, assim como uma população feminina deste planeta, que o segue por todos os lugares, nutrindo uma feroz paixão por ele.Coulter sugeriu que eu reescrevesse algo sobre Lembranças (só para lembrá-los de que o crédito é todo de Will Fetters), o primeiro filme americano no qual Rob interpretará um mortal, sem poderes mágicos, com a vida baseada na nossa normalidade – Salvador Dali, que ele interpretou em Little Ashes, não entra nessa categoria. Com as anotações de Rob sendo feitas, fica claro que ele começou a fazer sua própria revisão do roteiro.O rosto de Rob mostra que ele está ocupado – especialmente seus olhos caleidoscópios, que continuamente estão revirando e estendendo as páginas, porque ele está sempre pensando. Durante seu cappuccino, ele contempla Jimi Hendrix, batatas fritas, garotas, arte, cerveja, seu primo filósofo, garotas, verdade, Deus, seu cachorro, garotas e quem o perseguiu nesta semana desde Los Angeles. Eu acho que ele não conseguiria se desligar de tudo isso mesmo se quisesse.Apesar da legião de fãs que o aguarda do lado de fora do hotel, paradas uma ao lado da outra como se fossem o exército romano, ele não tem medo disso, nem é arrogante por causa de tal situação – ele está faminto, curioso, eternamente em uma busca intelectual. Isso não parece grande coisa, mas pense em um todo: estranhos querem transar com você, tirar fotos suas, ser você, te comprar, te vender, passar os dedos por seus cabelos, assistir a você transando, ouvir você fazendo xixi, comer com você, te sequestrar e te deixar no porta-malas de seus carros. E você? Você quer saber mais, mais e mais sobre doenças tropicais exóticas.Rob e eu descobrimos que partilhamos um fascínio mútuo por males que mutilam, desfiguram e enojam: ele fala de estomatite gangrenosa, que é uma bactéria que come seu rosto até deixá-lo com algo parecido com uma janela na lateral de sua cabeça, e todo mundo pode ver os seus dentes por causa disso; eu menciono a síndrome de vômito cíclico, condição que o faz vomitar literalmente toda hora; ele se delicia ao falar de elefantíase, na qual o parasita entra em seus nodos linfáticos e pode fazer com que suas bolas inchem e fiquem do tamanho de melancias, te forçando a carregá-las para todo lado em um carrinho de mão.Falamos do filme chamado Candiru Infestation que é sobre um pequeno peixe que entra pela sua uretra até chegar ao sistema urinário, pousa em seus testículos em forma de guarda-chuva e vai para sua coluna vertebral.“Brilhante! Poderia ser como Procurando Nemo!” diz Rob. “E o pequeno candiru está perdido nas suas bolas! Pense só na trilha sonora!”PRIMEIRA CERVEJAQuatorze meses depois estamos em Londres. Lua Nova, o segundo filme da Saga Crepúsculo, quebrou o recorde de bilheteria na pré-estreia e da maior sessão do dia de estreia. Lembranças, o drama do jovem-Rob-em-crise, foi finalizado. Ele está a 24 horas de começar os ensaios para Bel Ami, baseado no romance de Guy de Maupassant, no qual ele interpreta um interesseiro que sonha em enriquecer.Ele está esperando por mim no bar do hotel. Ele pediu uma cerveja e, ao se lembrar da minha dieta de bebidas, pediu uma Coca Diet para mim. Ele tem os hábitos encantadores de um bom filho de uma ba mãe.Ele diz que quer me levar a um restaurante reservado ali perto, “um lugar meio escondido”. Tão escondido que depois de andar por todo Covent Garden, não conseguimos encontrá-lo. Ele não pareceu surpreso, de verdade. Ele tem se perdido muito em sua própria cidade. Mas faz apenas alguns anos que ele mora aqui, e Londres é infernalmente confusa de qualquer jeito.Considerando as alternativas, demos uma espiada em um café cheio de jovens bonitas, mas ele achou melhor não entrar. Alguns minutos depois, entramos em um pequeno restaurante mexicano, sua guarda baixou um pouco. Hmm. Eu pergunto a ele se, a esse ponto, ele é capaz de farejar fãs enlouquecidas se escondendo debaixo das mesas.“Sim. Com certeza. Mas da última vez que vim aqui, o guacamole estava ruim.”Rob não faz concessão alguma ao pior inverno da Grã-Bretanha em 30 anos. Jaqueta tipo Carhartt desabotoada, sem luvas. Ele está usando um gorro, talvez aquele mesmo que vestia em Nova York. Estou parecendo o boneco da Michelin com tanta roupa e estou congelando. Ele está alegre, despreocupado, rindo. Parece-me que em Londres ele consegue ter a liberdade que não tem em Nova York ou em Los Angeles. E uma noite deserta em Londres, com pilhas de neve nas ruas após uma tempestade épica que parou o Heathrow e fechou os trens da Eurostar, é como uma traquinagem desenfreada sob comando policial.Sem nos esforçamos, voltamos ao ponto onde começamos, na frente do Covent Garden Hotel. Do outro lado da rua há um sex shop chamado Coco de Mer. Eu mencionei que dei uma passada lá mais cedo (antes de ir ao National Gallery, obrigada) e contei a ele sobre um tipo de engenhoca que te veste como se você fosse um cavalo, com o rabo e tudo mais.“Isso é tão ‘inglês’. Eu quero usá-lo durante a entrevista toda, sob um ponto de vista equino,” disse ele, imitando o andar de um cavalo. “Sério. Como um experimento para a percepção pública. O lugar ainda está aberto?”SEGUNDA CERVEJA Estamos dentro do quente bar do hotel Brasserie Max, e Rob está tomando outra cerveja. Estamos conversando sobre como ele lida com tudo isso. “Entre os 17 aos 20 anos, por aí, eu tinha uma certa confiança baseada em nada. Essa ideia de mim e como eu chegaria ao sucesso, o que envolve tomar decisões. Eu me vi atendendo ao telefone e dizendo ‘Absolutamente não’ ou ‘Definitivamente sim.’ Tendo o controle da situação. Exceto que você tem que descobri que aos 19 ou 20 anos, aquilo que você pensa tem algum valor. E eventualmente eu entendi, com todo aquele controle, o que provavelmente era ilusão, que eu não estava tendo progresso algum. Então agora estou relaxando um pouco. Ficarei um pouco nu. A não ser hoje, porque está frio demais e minhas bolas vão encolher.”Ele pode querer manter suas bolas cobertas no inverno, mas Allen Coulter diz que durante as filmagens de Lembranças, Rob realmente se despiu: “No começo, era algo sob controle para ele. Mas ele queria mais do que ficar na defensiva. Algo realmente corajoso – especialmente para um jovem com um grande alvo nas costas como ele.”Rob parece não se importa em tirar algumas roupas se for preciso.“Vamos lá ver aquela engenhoca? Sério, você vê que não consegue tomar decisão alguma. Eu sempre me projetei, sempre me protegendo de algo. Ao mesmo tempo, eu parecia estar perdendo a habilidade de me mexer. Eu me protegia constantemente. Até mesmo mentalmente.” Nesse momento ele percebe: “Eu mal me lembro dos últimos dois anos. Nem uma vaga lembrança ou algo assim. Apenas…tem sido uma loucura.”Tem sido surreal. Como quando ele participou de um evento de caridade em Cannes, onde duas mulheres deram o lance de $60,000 para que ele desse um beijo em suas filhas. Tem sido assustador, embora a ideia de que ele corra perigo de vida seja absurda para ele: “Acho divertido – se eu levasse um tiro, eu literalmente ficaria histérico. Seria tipo, ‘Sério? Pelo amor de Deus, vá atrás do Zac Efron! Ele é mais importante do que eu.’” Ele tem certeza de que houve coisas boas também. “Houve uma vez com alguns elefantes em um campo de golfe em Barcelona…”Ele relembra. Ele facilmente fica maravilhado, e no momento ele olha fixamente para os tira-gostos do bar. Eles se parecem com ervilhas wasabi, mas não são. São cobertos por um pó de chili e parecem com pequenos tumores. Ele está comendo cada um deles.“Nossa, isso é bom. O que são? Eu quero cheirá-los – ajudaria na minha sinusite.”TERCEIRA CERVEJAA fome de Rob é bem mais do que metafórica. Ele pede duas entradas – um mini-hamburger de carne com molho de tomate e cebola, e um mini-hamburguer de frango com molho de manga – e outra cerveja. “Eu como demais, sou meio compulsivo por comer. Peço serviço de quarto, e sempre me preocupo com isso, escolho umas seis coisas do cardápio e como tudo sozinho.”Ele não quer perder nada, o que inclui uma pitada de arrependimento. Ele nem sempre quis ser ator. Ele já foi modelo. É um talentoso guitarrista e tecladista, ele brincava que seguia sua irmã mais velha Lizzy no mundo da música pop. Mas ele é do tipo sério, e a maioria de suas aspirações envolve discursos políticos. “É fascinante. Você tem dois ou três minutos para atingir alguém. Fazê-los te escutar. Passar o recado e talvez isso irá se fundir. Eu gostei de divulgar Crepúsculo, porque foi mais ou menos isso. Mas depois de um tempo, eu deixei isso de lado. Se você quer que as pessoas te escutem, é melhor você dizer algo. Eu senti a responsabilidade de ser fascinante. Você está barganhando com o público. É o suficiente para eles? E isso afeta o jeito que você vê a arte.”Arte. É lógico pensar que ele não pode ter suas próprias ideias porque enche o bolso de dinheiro de muita gente.“Antigamente, eu sentia como se não pudesse me libertar de nada, incluindo eu mesmo. E agora parece que eu escalei parte de meu cérebro e estou, pelo menos, olhando para ele. Mas sei que levará pelo menos outros 10 anos para que eu fique satisfeito com algo que eu faça. Mas atuar faz com que você mantenha suas esperanças daquilo que possa ser… excelente. Mas aí eu penso, alguma coisa tem que ser boa ou ótima, ou apenas o ‘querer fazer arte’, empobrece a experiência?”Eu me preocupo com a hora em que sua cabeça irá explodir. Ele responde as perguntas com outras perguntas. Uma porta abre mais portas. Algumas vezes isso leva a problemas com os roteiros: já que ele procura pelo ponto de vista de cada personagem, ele precisa de algum tipo de essência. O problema é que isso, de alguma forma, abrange a alma de cada personagem, o que deixa sua imaginação sem limite algum. É a coisa da visão caleidoscópia.Algumas pessoas podem ter o oceano à sua frente e apenas colocam o dedão do pé nele. Rob quer nadar até quando puder, e ele vai se esforçar muito antes de afundar. Todo seu esforço é algo que preocupa porque ele realmente não pode dizer a ninguém o que ele mais quer: “Por favor, não quero dizer que estou reclamando. Por favor. Sou o filho da mãe mais sortudo do planeta.” Ele se preocupa em parecer egoísta. Ele se preocupa talvez por parecer um anti-social esquisito já que seus momentos mais profundos foram ao lado de seu cachorro. E se preocupa com o fato de ser um ator que pode alcançar as grandes massas e ainda sim pedir nada por isso.“Se isso existe – essa coisa de ideia criativa de espírito invisível – então você é o intermediário por trás disso, aquele que todos podem tocar. Mas…o que lhe dá o direito de ser o intermediário? O que lhe dá o direito de pedir por isso? E aí você contrata um agente e diz que quer $20 milhões para ser esse intermediário, e obrigado por tudo.”“Como ator, você pode elevar a condição humana ou empobrecê-la. Diria que o mesmo acontece com tudo aquilo que você faz – você tenta se superar e talvez um dia conseguirá.” Um ator pode realmente ter a habilidade de nos elevar, mas, inconscientemente, Rob começa a falar baixo toda vez que pronuncia a palavra ator ou alguma de sua variação.Rob, você sabia que toda vez que fala ator ou atuar você abaixa sua voz, como se você estivesse sussurrando?Ele fica espantado. “Sério?”Sim, é como se vocês estivesse dizendo ‘preto’.Ele ri. “E se tivéssemos ‘atuando’ como ‘pretos’? Então estaríamos ferrados – não conseguiríamos escutar nada….” QUARTA CERVEJARob pede ao garçom outra cerveja. Ele está falando de um tio que trabalha em uma usina siderúrgica na cidade de Yorkshire, lugar onde seu pai cresceu. Seu pai e seu tio saíram dessa cidade assim que ficarão maiores de idade, mas o irmão mais velho deles continuou morando lá por toda a sua vida.“Eles estão demolindo as casas, ruas inteiras de casas. E meu pai falou, ‘Por que ficarmos?’ Ele disse, ‘Quem é que vai cuidar de sua mãe?’ E eu estava apenas pensando, caralho, deve haver algo de errado com meu lado sentimental, porque eu não tenho certeza se faria esse tipo de sacrifício. A única conexão sentimental que tenho é com meu cachorro. Minha relação com meu cachorro, isso é ridículo.” “Acho que você deve ser capaz de mudar aquilo que pensa de si para tentar outra coisa. Eu costumava tocar música toda hora, e a parte mais maravilhosa disso era a liberdade que vinha de poder me soltar, e me surpreender com a música.” Ele tentou se soltar com a sessão de fotos que segue essa entrevista – e não foi fácil.“Eu realmente odeio vaginas. Sou alérgico a elas. Mas não posso dizer que não tenho ideia, porque foi uma sessão de fotos de 12 horas, então você meio que imagina que essas mulheres vão ficar nuas após, tipo, cinco ou seis horas. Mas eu não estava exatamente preparado. Eu não tinha ideia do que conversar com elas. Graças a Deus, eu estava de ressaca.”Sua mãe vai falar algo sobre isso?“Ah, Deus.” Ele coloca a sua cabeça em suas mãos, se encolhendo. “Bem, ela gostou muito quando eu lhe dei a TV a cabo.” Não que a mãe de Rob passe todas as noites assistindo ao Skinemax em sua casa em Londres. “Não, não! Deus, não! É que a nudez está em todo lugar agora. Mas nesse ensaio, é tipo a nudez dos anos 80, sabe? Se você ver o pornô, tipo, dos anos 80, havia algo de uma natureza singular sobre ele, algo doce – como esta pequena comunidade nua. As pessoas por trás disso gostam do que fazem, tem respeito por isso. Não como a pornografia que existe hoje em dia. Não é uma comunidade. É apenas qualquer coisa em qualquer lugar.”DOCENo Reino Unido, os Smarties são feitos de chocolate e parecem com os M&Ms com cores diferentes tipo lilás e azul-petróleo, mas de alguma forma são deliciosos. Rob não é um cara que curte sobremesa, ainda sim ele rapidamente devorou o meu último pacote de Smarties. “Incrível. Já comi uns 5.000 disso. Tá vendo as coisas com as quais você tem que lidar?”Em Lembranças, ele interpreta um cara cujos problemas se parecem com os seus. Tyler é um jovem garoto que se fechou para o mundo, mas quando conhece uma mulher, entra em conflito, e tem que decidir se continua isolado de todos ou se volta a viver.“Tyler é tão consciente de seus atos. Mas não tem ideia se eles valem alguma coisa. Você pode ser alguém vivendo em uma bolha? Ele está no meio de tudo isso. Ao mesmo tempo, ele tem sorte por poder escolher. O conflito é inato em uma pessoa de sorte.”O que te chamou a atenção no papel?“Sou uma pessoa de sorte. Graças a Deus. E estou em conflito. Graças a Deus.”Ele fala de um livro que leu chamado Eat the Rich, de P.J. O’Rourke (divulgação completa: P.J. esteve casado por um tempo com minha irmã, apesar do Rob não ter ideia disso). Ele falou de uma parte do livro que diz algo assim: A riqueza de um homem não significa a pobreza de outro – e vice-versa. Rob fica ligeiramente envergonhado ao dizer isso.Ele não tem certeza se sente culpado, ou se curte isso, ou os dois. O negócio é que não há regra alguma para uma vida extraordinária como a sua no momento. Ele me conta a história do elefante. Não aquela de Barcelona – uma que recentemente aconteceu com ele na Califórnia.“Você sabia que os elefantes ronronam? É completamente assustador na hora se você não souber disso antes. Eles ronronam como gatos, mas suas cabeças são tão profundas que eles soam como um velociraptor. Você sente o chão se mexer. E uma grande elefanta começou a cheirar o meu pé – ela era enorme, isso sim. Ela o cheirou tão forte que parecia que havia um aspirador de pó no chão. Ela me colocou em sua boca. Eu estava segurando a sua cabeça, eu fui deixando, ela foi me apertando lentamente até eu ficar de cabeça para baixo em sua boca, e ela estava procurando com sua tromba por balinhas de menta em meus bolsos. Foi o melhor dia de minha vida.”Então você desistiu de tentar controlar a elefanta, foi apalpado, assaltado, teve suas balas furtadas e isso foi glorioso?“Sim. Tão lindo que você não pode nem imaginar. E o bebê elefante ficou tão animado que saiu correndo e fez sua rotina em cinco segundos, e em seguida reverenciou todos que estavam lá. Foi hilário. Brilhante. Você sabia que eles podem imitar outros animais? Um cavalo, uma galinha, um macaco – os elefantes podem. Eles eram elefante de filmes. Um deles tinha escrito o roteiro, e o outro queria dirigir.”Ele ri. Ele estava em Los Angeles, discutindo se iria participar do filme Water for Elephantes com Sean Penn, uma adaptação do romance de Sara Gruen. Os elefantes são atores como ele, e ele se pergunta se talvez, em algum nível cósmico, ele possa ser como eles.“Você sabe como eles morrem? O cara que cuida deles me disse que os molares dos elefantes caem por eles comerem madeira, mas que se regeneram tipo, umas seis vezes. E depois disso, eles lentamente vão morrendo de fome. Algo que é triste, mas que também deve lhes dar tempo de chegar ao cemitério dos elefantes. Eles são criaturas incrivelmente feitas. Quero dizer, as pessoas ficam andando por aí tempo demais. Se eu soubesse que quando meus dentes caíssem, seria o meu final… Nossa. Seria o melhor dia da minha vida. Um lindo, lindo dia.”Algum tempo depois, Rob diz que vai tomar um táxi para ir para casa e se desculpa por isso.“Posso te acompanhar? Não gosto de te ver andando sozinho por aí”, eu disse.“Eu ficarei bem.”

“Idas e Vindas do Amor” estréia em primeiro lugar nos Estados Unidos


Idas e Vindas do Amor (Valentine’s Day) conseguiu estrear em primeiro lugar nas bilheterias dos EUA na sexta-feira (12/2), aproveitando o Dia dos Namorados que é comemorado por lá no dia 14 de fevereiro. A comédia romântica com Julia Roberts, Bradley Cooper, Ashton Kutcher e outros astros rendeu US$ 14,6 milhões e pode chegar a US$ 50 milhões no fim de semana.O Lobisomem e Percy Jackson e o Ladrão de Raios arrecadaram US$ 9,8 milhões e US$ 9,7 milhões, respectivamente, seguidos de perto pela superprodução Avatar que conquistou mais US$ 4,5 milhões na sexta-feira, segundo o Hollywood Reporter.O drama Querido John ficou em quinto lugar, com US$ 4,1 milhões. Estima-se que o longa consiga US$ 18 milhões no fim de semana.